Charles chaplin:

“Não preciso me drogar para ser um gênio;

Não preciso ser um gênio para ser humano;

Mas preciso do seu sorriso para ser feliz”

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

O filme Em Busca do Ouro [The Gold Rush, 1925, estrelado por Charles Chaplin, Mack Swain, Georgia Hale.] (1925), escrito e dirigido por Charles Chaplin, foi a obra preferida de seu autor. Retrata-se um enredo simples, que, de tão bem interpretado pelo elenco relativamente pequeno, marcou definitivamente a história do cinema. E, apesar do alto custo da produção, foi a realização mais lucrativa para Chaplin.

Trata-se de uma história ambientada no século XIX, no Alasca, durante o fluxo demográfico da “Corrida do Ouro”. Chaplin representa um viajante solitário que acaba, durante uma tempestade de neve, entrando em uma cabana nas montanhas, onde se escondia um fora-da-lei, que tenta expulsá-lo. Um terceiro personagem, que havia encontrado uma “montanha de ouro”, também chega à cabana. A tempestade dura dias, e eles começam a sentir os efeitos da demora. Por sorteio, o bandido é designado para ir buscar comida, mas não retorna. Chaplin e o outro viajante começam a enfrentar os efeitos da fome.

Há duas seqüências particularmente memoráveis no filme: uma em que Chaplin cozinha sua bota e a come junto com seu companheiro de penúria; e a outra é a famosa “dança dos pãezinhos”, em que Chaplin, munido de dois garfos e de dois pães (simulando pernas e pés), imita uma dança. Isso quando o enredo se torna mais leve – Chaplin encontrando Georgia [dançarina], com quem almeja se casar algum dia, e o companheiro de Chaplin perdendo a memória, não podendo, assim, registrar sua “montanha de ouro”.

É claro que, pelo simples fato de abordar temas como a penúria, a expectativa de enriquecimento imediato, e a forte concorrência em busca do ouro, o fator político do filme pode ser e tem sido examinado por muitos e de várias maneiras – às vezes até mesmo excludentes entre si. Proponho, em vez de mais um exame desse tipo, apenas abstrair o papel do ouro (que, no filme, poucas vezes é mostrado) como eixo central de uma breve análise da situação monetária no contexto da política mundial da atualidade. Essa análise inevitavelmente aborda os temas da penúria, da expectativa de rápido enriquecimento, e da concorrência econômica, unindo a eles a idéia do ouro [O argumento a ser apresentado foi proposto por H. H. Hope, em “Govermment, Money, and International Politics”, em Etica & Politica, Trieste, n.2, 2003. Para mais, ver M. N. Rothbard, What Has the Government Done to Our Money? Auburn: Mises Inst., 1990.].

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